Policial flagra colega de farda com sua esposa também PM em m0teI, o pior aconteceu após ele mat… Ver mais

Um episódio digno de roteiro policial abalou Joinville e repercutiu em todo o país. O cenário foi um motel na cidade catarinense, onde o policial militar Anderson Dieymes David flagrou sua esposa — também policial — acompanhada de outro colega de farda, Jefferson da Silva Marafian. O casal estava em processo de separação, e o encontro terminou em tragédia: Jefferson foi morto com um tiro na cabeça.

Triângulo Amoroso, Discussão e Tiro Fatal

De acordo com as investigações iniciais, Anderson invadiu o quarto e iniciou uma discussão acalorada. Relatos apontam que a mulher foi agredida, agravando ainda mais a situação.

A versão da defesa, no entanto, traz um ponto crucial: segundo os advogados, Jefferson teria apontado uma arma para Anderson, que então reagiu em legítima defesa.

A promotoria, por sua vez, sustentou a tese de homicídio doloso. Um dos elementos que intensificaram o interesse público foi o fato de os três envolvidos serem policiais militares lotados no mesmo batalhão, o que gerou constrangimento institucional e debates internos na corporação.

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Prisão, Transferência e Afastamento

Após o crime, Anderson foi preso e encaminhado ao 8º Batalhão da Polícia Militar, onde permaneceu até julho de 2017. Depois, foi transferido para o 27º BPM em São Francisco do Sul, assumindo funções administrativas. Já a mulher envolvida recebeu afastamento para tratamento psicológico, conforme laudos médicos apresentados.

Justiça Comum Assume o Caso

Em 2018, o caso tomou um novo rumo: a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a situação não se enquadrava como crime militar e determinou que o processo fosse julgado na Justiça comum. Desde então, Anderson seguiu afastado de suas funções operacionais e, segundo a defesa, já havia sido formalmente excluído da corporação.

Absolvição e Possível Retorno à PM

O julgamento ocorreu na terça-feira e teve ampla cobertura. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a absolvição de Anderson por júri popular. A decisão foi comemorada pela defesa, que anunciou que pedirá a reintegração do policial à corporação.

Debate Reacendido: Legítima Defesa ou Crime?

A absolvição reacende discussões delicadas: até onde vai a legítima defesa? Como lidar com conflitos pessoais dentro de instituições armadas? E, sobretudo, esses casos devem ser julgados pela Justiça militar ou pela comum?

O Ministério Público ainda pode recorrer, o que mantém o caso em aberto. Por ora, a decisão do júri marca uma virada dramática em uma história que mistura ciúmes, fardas e sangue.

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