Fábio de Melo finalmente revela motivo de tirar título de ‘padre’ e desabafa… Ver mais

O escritor e cantor Fábio de Melo está de volta às livrarias com uma obra profundamente pessoal e emocional: A Vida É Cruel, Ana Maria, publicada pela Editora Record. Neste novo trabalho, ele convida o leitor a mergulhar em diálogos imaginários com sua mãe, dona Ana, que faleceu em 2021, vítima da Covid-19. A perda, dolorosa e irreparável, serviu como combustível para uma escrita sensível, poética e cheia de saudade.

Adeus ao título de “padre” — e um reencontro com Fábio

Um dos pontos que mais chama a atenção nesta obra é a mudança na assinatura do autor. Pela primeira vez, ele decidiu não usar o título religioso. O livro é assinado simplesmente como Fábio de Melo — uma escolha que marca um novo momento em sua trajetória literária.

Durante sua participação no programa Conversa com Bial, da TV Globo, ele explicou a decisão com honestidade:

“Voltei às origens. Por incrível que pareça, o nome ‘padre’ aproxima, mas também distancia às vezes. Sobretudo, quando falamos de literatura.”

A escolha revela um desejo de se conectar com o público de maneira mais íntima, sem a mediação do título sacerdotal, deixando espaço para que suas palavras sejam lidas com outros olhos — mais pessoais, mais humanos.

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Entre a saudade e a ficção: conversas que nunca aconteceram

Os diálogos que compõem o livro são todos frutos da imaginação de Fábio de Melo. São conversas que ele gostaria de ter tido com sua mãe — trocas sobre a vida, sobre filosofia, sobre sentimentos — mas que, infelizmente, nunca aconteceram.

Ele revela que dona Ana não teve acesso à educação formal, e talvez não compreendesse algumas das reflexões mais complexas do livro. Ainda assim, decidiu escrevê-lo como uma forma de homenagem e, também, de elaboração do luto.

Memórias, fragilidades e a força de uma mulher simples

Além das conversas fictícias, o livro também traça um retrato afetuoso de dona Ana. Fábio relembra sua força diante das dificuldades da vida, seu otimismo inabalável e a simplicidade com que enfrentava os dias. Há espaço, também, para as próprias vulnerabilidades do autor: momentos de dor, crises emocionais e lembranças que revelam a profunda ligação com a mãe.

A Vida É Cruel, Ana Maria não é apenas um livro de despedida — é um reencontro com a memória, com o afeto e com tudo o que permanece mesmo depois da ausência.

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