Diante do caixão do Papa, Freira tem estranha atitude quando ela põe a mão e… Ver mais
Em meio ao cerimonial solene do funeral do Papa emérito Bento XVI, uma figura destoou com delicadeza e profundidade. No coração da Basílica de São Pedro, onde líderes mundiais, religiosos e milhares de fiéis prestavam as últimas homenagens, uma mulher de passos calmos e mochila verde nas costas comoveu quem a viu. Era a irmã Geneviève Jeanningros — uma freira que vive nas margens, mas carrega uma fé gigante.
Uma Despedida Muito Além do Protocolo
Aos 81 anos, Geneviève não precisou de palavras ou holofotes. Suas lágrimas diante do caixão diziam mais do que qualquer discurso. A cena singela rompeu a frieza do protocolo e trouxe à tona a verdadeira dimensão humana daquele momento: ali não estava apenas uma religiosa, mas uma amiga se despedindo de alguém que foi mais que um Papa — foi um companheiro de jornada.
Freira dos Invisíveis
Membro das Pequenas Irmãs de Jesus, Geneviève vive em um trailer na periferia de Roma. Sua missão é clara: estar entre os esquecidos. Ela acolhe quem muitos ignoram — especialmente transexuais rejeitados até pela Igreja. Seu trabalho é feito em silêncio, mas com uma força capaz de mudar estruturas. E não é de hoje.
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Memória e Resistência
Geneviève carrega no peito uma dor ancestral: sua tia, Léonie Duquet, desapareceu na Argentina durante a ditadura militar. Esse laço com a América Latina a aproximou de outro gigante da fé: o Papa Francisco. Com ele, construiu uma amizade baseada em escuta e coragem.
Ela não apenas escreveu ao Papa. Levou até ele os rostos e as histórias dos marginalizados. Um dos episódios mais marcantes foi quando Francisco recebeu os familiares de um médico gay que morreu na pandemia e foi rejeitado por sua paróquia. Com Geneviève ao lado, a Igreja estendeu sua mão onde antes havia portas fechadas.
Um Gesto Que Virou Símbolo
A presença da irmã no velório de Bento XVI foi mais do que uma homenagem pessoal — foi um ato simbólico. Mostrou que a santidade também mora nos gestos simples, nas lágrimas sinceras, nas vozes que vêm das margens.
Fé em Movimento
Geneviève não deu entrevistas, não buscou os flashes. Mas seu silêncio ecoou pelo Vaticano. Em tempos de tanto ruído e julgamentos, sua despedida foi um lembrete poderoso: a fé verdadeira não exclui, não condena, não se esconde atrás de dogmas. Ela abraça, escuta e se ajoelha ao lado dos que sofrem.
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