BOMBA: Olha só o que BOLSONARO falou sobre ser preso, disse q… Ver mais

Nesta segunda-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao centro do noticiário político ao rebater duramente a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado. Em entrevista à rádio CBN Recife, Bolsonaro negou qualquer intenção de deixar o país para evitar a Justiça e classificou como absurda a possibilidade de prisão.

“Não há razão para minha prisão. Isso seria mais uma arbitrariedade”, declarou. “Alguns espalham que estou pensando em fugir. Ora, estive três meses nos Estados Unidos, podia ter ficado lá. Recebi propostas de trabalho. Mas voltei, porque quero disputar espaço político em 2026. Eleição sem o meu nome é negar a democracia”, afirmou com ênfase.

Áudios explosivos revelam bastidores da crise

A fala de Bolsonaro vem na esteira da divulgação, pela Polícia Federal (PF), de áudios que integram a investigação sobre uma possível tentativa de golpe durante as eleições de 2022. As gravações mostram conversas entre oficiais do Exército, nas quais se menciona que o ex-presidente teria recuado da ideia de assinar um decreto de ruptura institucional por medo de ser preso.

Em um dos trechos, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto relata ao também coronel Fabrício Moreira de Bastos que Mauro Cid — então ajudante de ordens de Bolsonaro — disse que o ex-presidente não seguiria adiante sem o apoio das Forças Armadas. “O presidente não vai fazer. Só faria se tivesse apoio dos militares, porque está com medo de ser preso”, disse Corrêa Netto.

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Denúncia atinge Bolsonaro e mais 33 pessoas

A investigação da PF concluiu que, mesmo sem a assinatura do decreto, houve movimentações para manter Bolsonaro no poder por vias não democráticas. A PGR acusa o ex-presidente e outras 33 pessoas de crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O caso agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que deu 15 dias para as defesas se manifestarem. Após isso, decidirá se a denúncia seguirá para julgamento.

Clima político se acirra rumo a 2026

Aliados de Bolsonaro denunciam perseguição e veem a investigação como tentativa de criminalizar a oposição. Já apoiadores do governo Lula (PT) enxergam os áudios como prova clara da tentativa de ruptura institucional.

Enquanto isso, Bolsonaro continua em movimento. Mesmo sob investigação e com futuro político incerto, ele segue se articulando para as eleições de 2026 — seja como candidato, seja como cabo eleitoral influente.

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